terça-feira, 26 de abril de 2011

Necronomicon

Necronomicon (Livro de Nomes Mortos) também conhecido por Al Azif (Uivo dos Demônios Noturnos) foi escrito por Abdul Alhazred, em torno de 730 d.C, em Damasco. Ao contrário do que se pensa, não se trata somente de um compilado de rituais e encantos, e sim de uma narrativa dividida em sete volumes, numa linguagem obscura e abstrata. Alguns
trechos isolados descrevem rituais e fórmulas mágicas, de forma que o leitor tenha uma idéia mais clara dos métodos de evocações utilizados. Além de abordar também as civilizações antediluvianas e mitologia antiga, tendo sua provável base no Gênese, no Apocalipse de São João e noapócrifo Livro de Enoch. Reúne um alfabeto de 21 letras, dezenove chaves (invocações) em linguagem enochiana, mais de 100 quadros mágicos compostos de até 240 caracteres, além de grande conhecimento oculto.
Segundo o Necronomicon, muitas espécies além do gênero humano habitaram a Terra. Estes seres denominados Antigos, vieram de outras esferas semelhantes ao Sistema Solar. São sobre-humanos detentores de poderes devastadores, e sua evocação só é possível através de rituais específicos descritos no Livro. Até mesmo a palavra árabe para designarantigo, é derivado do verbo hebreu cair. Portanto, seriam Anjos Caídos.
O autor do Necronomicon, Abdul Alhazred, nasceu em Sanna no Iêmen. Em busca de sabedoria, vagou de Alexandria ao Pundjab, passando muitos anos no deserto despovoado do sul da Arábia. Alhazred dominava vários idiomas e era um excelente tradutor. Possuía também habilidades como poeta, o que proporcionava um aspecto dispersivo em suas obras, incluindo o Necronomicon. Abdul Alhazred era familiarizado com a filosofia do grego Proclos, além de matemática, astronomia, metafísica e cultura de povos pré-cristãos, como os egípcios e os caldeus. Durante suas sessões de estudo, o sábio acendia um incenso que combinava várias ervas, entre elas o ópio e o haxixe.
Alhazred adaptou a interpretação de alguns neoplatonistas sobre o Necronomicon. Nesta versão, um grupo de anjos enviado para proteger a Terra tomou as mulheres humanas como suas esposas, procriando e gerando uma raça de gigantes que se pôs a pecar contra a natureza, caçando aves, peixes, répteis e todos os animais da Terra, consumindo a carne e o sangue uns dos outros. Os anjos caídos lhes ensinaram a confeccionar jóias, armas de guerra e cosméticos; além de ensinar encantos, astrologia e outros segredos.
Existe uma grande semelhança dos personagens e enredos das narrações do Necronomicon em diversas culturas. O mito escandinavo do apocalipse, chamado Ragnarok, é sugerido em certas passagens do Livro; além dos Djins Árabes e Anjos Hebraicos, que seriam versões dos deuses escandinavos citados. Este conceito também é análogo à tradição judaica dos Nephilins.
Uma tradução latina do Necronomicon foi feita em 1487 pelo padre alemão Olaus Wormius, que era secretário de Miguel Tomás de Torquemada, inquisidor-mor da Espanha. É provável que Wormius tenha obtido o manuscrito durante a perseguição aos mouros. O Necronomicon deve ter exercido grande fascínio sobre Wormius, para levá-lo a arriscar-se em traduzi-lo numa época e lugar tão perigosos. Uma cópia do livro foi enviada ao abade João Tritêmius, acompanhada de uma carta que continha uma versão blasfema de certas passagens do Gênese. Por sua ousadia, Wormius foi acusado de heresia e queimado juntamente com as cópias de sua tradução. Porém, especula-se que uma cópia teria sobrevivido à inquisição, conservada e guardada no Vaticano.


O percurso histórico do Necronomicon continua em 1586, quando o mago e erudito Jonh Dee anuncia a intenção de traduzi-lo para o idioma inglês, tendo como base a versão latina de Wormius. No entanto, o trabalho de Dee nunca foi impresso mas chegou até as mãos de Elias Ashmole (1617-1692), estudioso que os reescreveu para a biblioteca de Bodleian, em Oxford. Assim, os escritos de Ashmole ficaram esquecidos por aproximadamente 250 anos, quando o mago britânico Aleister Crowley (1875-1947), fundador do Thelema, os encontrou em Bodleian. O Thelema é regido pelo Livro da Lei, obra dividida em três capítulos na qual fica evidente o plagio da obra de Jonh Dee. No ano de 1918, Crowley conhece a modista Sônia Greene e passa alguns meses em sua companhia. Sônia conhece o escritor Howard Phillip Lovecraft em 1921, e casam-se em 1924. Neste período, o autor lança o romance A Cidade Sem Nome e o conto O Cão de Caça, onde menciona Abdul Alhazred e o Necronomicon. Em 1926, um trecho da obra O Chamado de C`Thullu menciona partes do Livro da Lei, de Crowley. Portanto, o ressurgimento contemporâneodo Necronomicon deve-se a Lovecraft, apesar de não haver evidências de que o escritor tivesse acesso ao Livro dos Nomes Mortos.
Algumas suposições aludem a outras cópias que teriam sido roubadas pelos nazistas na década de 30. Ainda nesta hipótese, haveria uma cópia do manuscrito original feita com pele e sangue dos prisioneiros dos campos de concentração, que na 2ª Guerra foi escondida em Osterhorn, uma região montanhosa localizada próxima a Salzburg, Áustria. Atualmente, não é provável que ainda exista um manuscrito árabe do Necronomicon. Uma grande investigação levou a uma busca na Índia, no Egito e na biblioteca de Mecca, mas sem sucesso.


História do Necronomicon


(O ensaio original de Lovecraft, circulou entre os amigos há anos e só foram publicados após sua morte. Uma versão anotada será publicado em Os Arquivos Necronomicon , mas, entretanto, você pode conferir o meucomentário .)
Título Original Al Azif - Azif sendo a palavra usada pelos árabes para designar aquele som noturno (produzido pelos insetos) suppos'd ser o uivo de demónios.
Composto por Abdul Alhazred, um poeta louco de Sana, no Iêmen, que se diz ter floresceu durante o período dos califas Ommiade, cerca de 700 AD Ele visitou as ruínas da Babilônia e do segredo subterrâneos de Mênfis e passou dez anos sozinho no o grande deserto do sul da Arábia - o Roba El Khaliyeh ou "espaço vazio" dos antigos - e "Dahna" ou "Crimson" deserto dos árabes modernos, que é detido para ser habitado por espíritos malignos e de protecção monstros da morte. Deste deserto muitos e inacreditáveis ​​maravilhas estranhas são contadas por quem pretende ter penetrado. Em seus últimos anos Alhazred habitava em Damasco, onde o Necronomicon ( Al Azif ) foi escrito, e de sua morte final ou desaparecimento (738 dC) Muitas coisas terríveis e contraditórias são contadas. Ele é dito por Ebn Khallikan (12 cêntimos. Biógrafo) ter sido tomado por um monstro invisível em plena luz do dia e devorado horrivelmente antes de um grande número de testemunhas congelado susto. De sua loucura muitas coisas são ditas. Ele alegou ter sido a fabulosa Irem, ou Cidade dos Pilares, e ter encontrado sob as ruínas de uma cidade do deserto sem nome certo nos anais chocante e segredos de uma raça mais antiga que a humanidade. Ele era apenas um muçulmano indiferente, adorando entidades desconhecidas a quem ele chamava Yog-Sothoth e Cthulhu.
Em 950 aC o Azif, que ganhou tho sub-reptícia "circulação de um considerável entre os filósofos da época, foi secretamente traduzido para o grego por Theodorus Philetas de Constantinopla, sob o título Necronomicon. Durante um século impeliu experimentadores certas tentativas terrível, quando foi proibido e queimado pelo patriarca Michael. Depois disso é só ouviu falar de furtivamente, mas (1228) Olaus Wormius feita uma tradução latina mais tarde na Idade Média, e do texto latino foi impresso duas vezes - uma no século 15, em letras pretas (evidentemente na Alemanha) e de vez em dia 17 - (prov. espanhol) sendo ambas as edições, sem marcas de identificação, e localizado no tempo e local de provas tipográficas interno. A obra (tanto Latina e Gk.) Foi proibida pelo Papa Gregório IX, em 1232, logo após a sua tradução latina, que chamou a atenção para isso. O árabe original se perdeu logo na hora Wormius como indicado pela sua nota preambular e da falta de visão da cópia do grego (que foi impresso em apostar Itália. 1500 & 1550) tem sido relatada desde a queima de certos do homem Salem uma biblioteca em 1692 . Uma tradução feita pelo Dr. Dee nunca foi impresso, e existe apenas em fragmentos recuperados do MS original. Dos textos em latim já existentes (um centavo 15.) É conhecido por ser no Museu Britânico, sob o fechamento & chave, enquanto o outro (17 cêntimos). Está na Bibliothèque Nationale em Paris. Um centavo 17. Edição está na Biblioteca Widener em Harvard, e na biblioteca da Universidade de Miskatonic em Arkham. Também na Biblioteca da Univ. de Buenos Aires. Numerosas outras cópias provavelmente existem em segredo, e um do século 15 é persistentemente rumores de que fazem parte da coleção de um milionário norte-americano comemorado. Um ainda mais vago rumor créditos a preservação de um centavo 16. texto em língua grega na família de Salem Pickman, mas se assim foi preservada, ela desapareceu com o artista RU Pickman, que desapareceu no início de 1926. O livro é rapidamente reprimida pelas autoridades da maioria dos países, e por todos os ramos da religiosidade organizado. A leitura leva a conseqüências terríveis. Foi a partir de rumores deste livro (do qual poucas do público em geral saber) que RW Chambers disse ter derivado da idéia do seu romance precoce "O Rei em Amarelo".

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